Governo vai apresentar proposta de alteração. Teto da parcela sobe de R$ 1,2 mil para R$ 1,3 mil
Na próxima quarta-feira, o Codefat (Conselho deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador) vai avaliar a proposta do governo de aumentar o índice de reajuste do seguro-desemprego de 6,2% para 9%.
Deste modo, o teto da parcela do seguro-desemprego, que é de R$ 1.235,91, pode subir para R$ 1.347,14, a partir de agosto.
A mudança, que já foi discutida com a área econômica do governo, altera a fórmula de cálculo do benefício. O índice de reajuste deixa de ser o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), que mede a inflação, e passa a ser utilizada um fórmula igual à do salário mínimo, que considera além da inflação o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto).
Segundo Sérgio Vidigal, secretário de Políticas Públicas de Emprego do Ministério do Trabalho, a equipe econômica já deu sinal verde para a alteração que deve custar cerca de R$ 250 milhões a mais para os cofres públicos até dezembro.
O valor mínimo da parcela do seguro-desemprego é R$ 678 e o governo paga até cinco parcelas. O trabalhador precisa ter sido demitido sem justa causa e comprovar pelo menos seis meses de trabalho nos últimos três anos, sendo seis deles consecutivos e anteriores à data de demissão.
Despesas /O Ministério do Trabalho estima que sejam gastos cerca de R$ 30 bilhões com o pagamento de seguro-desemprego neste ano.
Cerca de 50% dos trabalhadores que têm direito ao seguro-desemprego serão beneficiados pela medida que aumenta o índice de correção das parcelas, de acordo com o levantamento do governo.
No Codefat, a medida será analisada por representantes dos sindicatos e empresários.

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