Marconi fala com candidatos dos concursos da Segurança Pública

Marconi disse que a última coisa que o governo quer é
prejudicar os candidatos - (Foto: divulgação)

Michelle Rabelo
 

Goiânia - "Quero o melhor para vocês, mas quero o melhor para o concurso também", disse o governador Marconi Perillo ao ser abordado pelos manifestantes que estavam na Praça Cívica na manhã desta quarta-feira (6/3) e pediam a manutenção dos resultados dos concursos da Secretaria de Segurança Pública e Justiça de Goiás (SSPJ). O tucano saía do evento no qual entregou a nova frota de veículos da Emater.
 

Marconi disse que a última coisa que o governo quer é prejudicar os candidatos e que a recomendação dada por ele à Polícia Civil e à própria comissão de sindicância da Universidade Estadual de Goiás (UEG) é para que ambas cheguem a fundo em relação às investigações. "Se depender de mim, e se nós tivermos condições técnicas legais, o concurso não será anulado, mas temos que ter muita segurança na decisão que vamos tomar. Tem que ser uma decisão amparada na legislação para que amanhã ou depois não haja nenhuma manifestação por parte da sociedade ou do próprio MP-GO", completou.
 

O grupo de concurseiros das Polícias Civil, Militar e do Instituto Mauro Borges ouviram atentamente o discurso do governador, que se comprometeu a cobrar do secretário de Gestão e Planejamento, Giuseppe Vecci, o resultado da reunião que acontece neste momento entre o chefe da pasta, o procurador geral do Estado, o controlador geral do Estado, o reitor da UEG e o secretário da Fazenda, Simão Cirineu.
 

O tucano explicou que é menos doloroso uma atitude agora do que se perder, mais tarde, tudo o que for feito a partir de agora. "Quando fiquei sabendo desse caso, pedi, desde o início, todo cuidado em relação aos direitos de vocês. Repito, não posso tomar uma decisão hoje que pode se voltar contra vocês amanhã", pontuou. Ele fez questão de ratificar sua confiança na idoneidade da UEG e disse que espera "com muita confiança, que essa história termine bem".
 

Anulação

No último dia 28 Marconi disse que se ficar provado que não houve fraude e sim falha técnica nos sete concursos, as provas poderão ser revalidadas. Ele explicou na ocasião que pediu ao secretário de Segurança Pública, Joaquim Mesquita, agilidade na apuração desse caso.

 

Segundo Marconi, a recomendação é que todas as medidas sejam tomadas com o intuito de que aqueles que prestaram os concursos sejam prejudicados o menos possível. “Queremos que haja transparência e absoluta lisura em relação a esse episódio. Garanto que, se realmente esses concursos foram fraudados, o Governo de Goiás vai tomar medidas drásticas e rápidas. Os responsáveis serão punidos”, finalizou.

Fonte: A Redação