quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Ministério das Comunicações vai capacitar radiodifusor comunitário


Uma parceria entre o Ministério das Comunicações e a Universidade Federal Fluminense (UFF) vai promover eventos de capacitação para os segmentos de radiodifusão pública e comunitária. O objetivo do acordo de cooperação técnica, publicado no Diário Oficial da União, é melhorar a atuação das emissoras junto à comunidade onde estão localizadas. A UFF será responsável por implementar, coordenar e realizar o evento de capacitação. 
O Minicom vai desenvolver, elaborar e dar apoio técnico, disponibilizar dados e informações técnicas e  acompanhar e avaliar os resultados alcançados.  A atividade também terá apoio da Associação das Rádios Públicas do Brasil (Arpub), que ficará encarregada de mobilizar as emissoras e formular o modelo do evento, em conjunto com o ministério.
 
A capacitação dos radiodifusores abrange temas como o setor de radiodifusão pública e comunitária e seus aspectos jurídicos; a programação das emissoras;  gestão de uma emissora de rádio; tecnologias inerentes à programação e experiências sobre a operação do serviço de radiodifusão.
 
O coordenador-geral de Radiodifusão Comunitária do MiniCom, Samir Maia, ressalta alguns pontos que deverão ser reforçados durante os eventos. “Além de apresentar um diagnóstico da radiodifusão comunitária no país, o ministério vai mostrar para as associações que ainda não possuem autorização para operar uma emissora o que é uma rádio comunitária, como é o seu dia a dia e qual a documentação necessária para participar de um aviso de habilitação e receber a outorga”.
 
O acordo com a UFF, com sede em Niterói (RJ), dá sequência às parcerias que vêm sendo feitas pelo MIniCom com outras entidades desde 2011.  Até agora, o ministério já celebrou acordo com a Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Funtelpa (PA), Irdeb (BA), Aperipê (SE) , UFSCar (SP) e Fundação Piratini (RS).  O coordenador-geral de Radiodifusão Comunitária do MiniCom, Samir Maia, explica que ao fechar parcerias com entidades de diferentes regiões do Brasil o objetivo do MiniCom é tornar essa capacitação o mais abrangente possível.
 
Com informações do site do Ministério das Comunicações

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Pesquisa mostra perfil dos ouvintes de rádio


Pesquisa mais recente da Ipsos/Marplan sobre o perfil dos ouvintes de rádio mostra que as ondas radiofônicas estão presentes de forma equilibrada nas classes A, B (42%) e C (46%). Já as classes D e E somaram um percentual de 11% de representatividade no estudo.
Considerando que, na última década, 35 milhões de pessoas passaram a integrar a classe média no Brasil, segundo estudo da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) da Presidência da República, e que 28% dos brasileiros estão nas classes mais baixas, o estudo pode confirmar uma das características mais marcantes do rádio: seu caráter popular.
O instituto pesquisou 13 mercados brasileiros, o que equivale a 86% de todos os investimentos publicitários no país. Os dados foram divulgados no fim do ano passado.
Com relação aos assuntos que mais interessam aos ouvintes, música, saúde e humor encabeçam a lista, seguidos de religião, educação e medicina alternativa. E, entre os ouvintes, as mulheres são a maioria (52%). O maior percentual de espectadores está na faixa entre 25 e 34 anos, nas classes A ou B.
Do total de entrevistados, 74% disseram ouvir rádio frequentemente, o que equivale a um contingente de mais de 37 milhões de pessoas, segundo a pesquisa. 5% ouvem a programação das emissoras na internet.
Apesar da popularidade dos dispositivos móveis, ainda é mais comum ouvir rádio em casa, principalmente durante as tarefas domésticas. De acordo com o estudo, 81% acessam a programação enquanto estão em suas residências; 15% o fazem no carro; 9% no trabalho e apenas 2% ao ar livre. Por outro lado, a pesquisa revela uma influência das mídias móveis. Das pessoas que ouvem música ao ar livre, 83% o fazem via celular.
Os ouvintes do rádio também estão conectados à internet. 54% dos assíduos das programações acessam a web, sendo que, 77% deles têm contas em redes sociais, o que demonstra o alto potencial de convergência das mídias e de novos modelos de negócios entre elas.





Assessoria de Comunicação da Abert

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